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Maestrina Ligia Amadio Conversa Com O Correio

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Em entrevista ao Vix, Duília descreveu que trabalha no projeto do telescópio Hubble da Nasa e assim como é professora e vice-reitora da Escola Católica de Washington (EUA). Ela obteve a honra de ser considerada “uma das 10 mulheres que mudam o Brasil”, pela Universidade de Columbia (EUA). Apesar das credenciais internacionais, Duília conhece bem o mundo acadêmico brasileiro. Ela se formou em 1985 em Astronomia na Escola Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), realizou mestrado no Instituto de Pesquisas Espaciais (INPE) e fez doutorado pela USP.


Mesmo viajando por muitos países, ela mantém robusto contato com cientistas brasileiros. Considera o caso de a Nação Astronômica Brasileira contar com mais ou menos 700 astrônomos um bom sinal, “mas que poderia ser ainda maior”, comentou a cientista. A descoberta da supernova 1997-D por Duília foi qualquer coisa inesperado. Ela estava no Observatório Interamericano Cerro Tololo, no Chile, vendo imagens captadas pelo telescópio do Observatório Europeu do Sul (ESO), em janeiro de 1997, pouco antes de ela começar a trabalhar na Nasa.


Como Preparar-se Pra Concursos - Porção dois - Antes Do Edital as estrelas da galáxia NGC1536, ela percebeu que havia uma ‘intrusa’ ali no meio. Foi desse modo que descobriu: aquilo era uma supernova, uma estrela em seu estágio encerramento. “Ela tinha explodido há cinquenta e três milhões de anos-luz”, alegou a brasileira. “Fui simplesmente guiada na minha curiosidade. Num campo com um conjunto de estrelas, vi que tinha uma a mais. Usei um aparelho em cima dessa estrela e percebi que ela tinha acabado de explodir por conta das propriedades da constituição química”, relembrou.



Depois disso, a equipe determinou um telegrama para a Combinação Astronômica Internacional (IAU), que detalha: “A 1997D é uma supernova característico, com 100 dias de formação no máximo. Seu espectro contém uma diversidade de linhas sobrepostas em vermelho”. A Formação Do Professor Atual , em meados de 1997, Duília entrou para a Nasa e começou a cursar pós-doutorado no projeto do telescópio Hubble.


Foi com o telescópio Hubble que o diretor Bob Williams revelou na primeira vez o campo profundo: trecho considerado ‘vazio’ do espaço que, na realidade, continha mais de 3 mil galáxias. O efeito foi uma das imagens mais impressionantes do século passado: após firmar a câmera por dezenas de horas em direção ao hemisfério norte, o Hubble captou milhares de corpos celestes há 3,cinco bilhões de anos.


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Animado com a significativo descoberta, Williams decidiu que era hora de apontar o Hubble pra outra extremidade, o hemisfério sul, em procura de novas imagens do espaço. Quando soube do projeto, Duília viu a chance de participar. “Mandei um e-mail para o Williams e falei: ‘por ser brasileira, isto é, única representante do hemisfério sul aqui na Nasa, queria muito participar desse projeto’. Ele só respondeu: ‘Bem-vinda’”.


Pra essa análise, as câmeras do telescópio foram potencializadas, e os cientistas puderam notar galáxias a uma distância de 12 bilhões de anos-claridade. “As cores do hemisfério sul são diferentes, porque afirmam propriedades diferentes”, explicou Duília. Foi a partir dessa observação que os cientistas encontraram a vida de um quasar, ou melhor, um objeto quase estelar que emite 1.000 vezes mais luz que uma galáxia inteira.


No momento em que descobriu a vivência de estrelas órfãs (bolhas azuis), em 2008, Duília imediatamente tinha uma trajetória ilustre. 10 Sugestões Para Passar Em Concursos Públicos Em 2018 , foi pro Observatório Espacial Onsala, pela Suécia, onde se casou com um astrônomo. Ficou por lá até 2002, até receber convite da Nasa pra trabalhar com imagens ultravioleta extraídas por três telescópios (incluindo o Hubble) de campos ultraprofundos, o GOODS (sigla em inglês de Grande Observatório de Origens de Pesquisas Profundas).


“Naquele tempo, a área captada pelo telescópio aumentou bastante e prontamente começava a se conversar da vivência de quinze mil galáxias”, contou Duília. As análises do GOODS permitiram fazer estatísticas de supernovas e explosões de estrelas, auxiliando a provar a suposição de que o universo está periodicamente em expansão. A experiência de Duília de Mello com observações de imagens ultravioletas foi interessante pra desvendar os “aglomerados azuis brilhantes de estrelas”, isto é, as bolhas azuis.


Pra essa finalidade, ela contou com a colaboração de Claudia Mendes de Oliveira, do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da Instituição de São Paulo (USP). “Há regiões pequenininhas na cauda de galáxias em colisão que geram um efeito-maré, em que a gravidade faz com que a galáxia fique meio distorcida”, explica Duília.


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